Goucha reage a petição insólita sobre Mariana Mortágua | Saiba o que aconteceu

 

Manuel Luís Goucha reage a petição insólita sobre Mariana Mortágua: “Vozes como a dela fazem falta no Parlamento”

A recente detenção de Mariana Mortágua em Israel, durante a interceptação da flotilha humanitária com destino a Gaza, continua a gerar grande debate em Portugal. Entre os muitos comentários nas redes sociais, surgiu até uma petição satírica que pede a Israel para não devolver a deputada. O caso ganhou destaque quando Manuel Luís Goucha decidiu reagir publicamente.

A bordo da flotilha seguiam também outros portugueses, como a atriz Sofia Aparício, o ativista Miguel Duarte e Diogo Chaves, todos detidos pelas autoridades israelitas. O episódio dividiu opiniões: enquanto uns apoiaram a missão humanitária e exigiram uma resposta firme do governo português, outros aproveitaram para criticar a presença de Mariana Mortágua.

Nas redes sociais, Goucha surpreendeu ao abordar o tema e partilhar a sua perspetiva sobre a petição insólita.

“No dia em que celebro a vitória do humor e da liberdade, encarei esta publicação como um exercício de humor, julgando até ser uma montagem gráfica. Mas, para meu espanto, confirmei que existe mesmo uma petição com quase 25 mil assinaturas”, escreveu o apresentador.

A petição, intitulada “Petição ao Estado de Israel para não devolver a Mariana Mortágua”, já soma milhares de subscrições. Na sua descrição, lê-se: “Pedimos ao Estado de Israel o favor de não devolver a Mariana Mortágua porque já não a podemos aturar.”

Apesar do tom satírico, Goucha destacou a importância da deputada no debate político nacional:

“Não gosto de extremismos, mas vozes como a de Mariana Mortágua fazem falta no Parlamento. Cabe a cada um discernir face ao que ouve, ao que vê e ao que rejeita, consciente de que o combate pelos seus ideais deve ser lúcido e inteligente.”

Reflexão Final

A reação de Goucha recorda-nos que, para além das divergências políticas, é fundamental preservar o debate plural e o respeito pela diferença. O humor pode ser uma ferramenta poderosa de crítica, mas não deve apagar a relevância de quem, com maior ou menor aceitação, contribui para a vida democrática.



Comentários