As palavras que ficaram: A homenagem do Filho de Miguel Sousa Tavares a Teresa Caeiro

Uma despedida com emoção e gratidão

A morte de Teresa Caeiro, ex-deputada do CDS-PP, deixou o país em choque. Aos 56 anos, foi encontrada sem vida pelo filho, Pedro, na sua casa. A notícia gerou uma onda de comoção nas redes sociais, com figuras da política, cultura e televisão a expressarem o seu pesar. Entre as homenagens mais tocantes, destacou-se a de Martim Sousa Tavares, maestro e filho de Miguel Sousa Tavares, com quem Teresa foi casada durante seis anos.

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Uma relação que sobreviveu ao divórcio

Apesar da separação magoada entre Teresa Caeiro e Miguel Sousa Tavares, Martim manteve uma ligação especial com a antiga deputada. Na hora da despedida, partilhou palavras comoventes que revelam o carinho e a admiração que sentia por ela:

> “A Teresa fazia-me sentir a pessoa mais especial e incrível à face da terra. Mas não era só eu — qualquer pessoa que se cruzou com ela sentiu isso.”

Martim recordou os momentos de riso, ternura e cumplicidade que viveu com Teresa, a quem chamava carinhosamente de “madrasta brilhante e frágil”.

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A mulher que tocou todos os mundos

Teresa Caeiro era conhecida por transitar com naturalidade entre diferentes universos: da política à cultura, da televisão à advocacia. Era empática, generosa e tinha um sentido de humor único. As homenagens nas redes sociais vieram de nomes como Bárbara Guimarães, Maria Rueff, Rita Ferro Rodrigues e João Baião — todos destacaram a sua doçura, inteligência e capacidade de fazer sentir especial quem a rodeava.

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📝 Reflexão: O impacto silencioso dos afetos

A despedida de Teresa Caeiro mostra que o verdadeiro legado de uma pessoa não está apenas nos cargos que ocupou, mas nas marcas que deixou nos corações dos outros. Martim Sousa Tavares não falou apenas de uma figura pública — falou de uma mulher que soube ser presença, mesmo na ausência.

Num tempo em que as relações são muitas vezes superficiais, Teresa foi exceção: tocou vidas com profundidade, e será lembrada não só pelo que fez, mas pelo que fez sentir.