Catarina Furtado Chama "Ignorante" a Rita Matias e Recebe Resposta Dura da Deputada do Chega
A apresentadora da RTP, Catarina Furtado, gerou polémica após ter chamado “ignorante” à deputada do Chega, Rita Matias, afirmando ainda que esta “não sabe do que fala”. A troca de acusações começou após declarações de Rita Matias sobre as demolições no Bairro do Talude, em Loures, tema que levou a apresentadora a reagir de forma crítica e contundente.
Segundo Catarina Furtado, a deputada estaria a manifestar opiniões sem conhecimento de causa:
“Só sabe que não gosta de certas pessoas e que lhes quer mal. Uma das primeiras lições que dou aos meus filhos é: não falem do que não sabem, porque é perigoso, feio, ignorante duas vezes e mau!”, disse a apresentadora num tom firme.
Rita Matias Responde com Críticas ao Salário de Catarina Furtado
A reação da deputada não se fez esperar. Através de um vídeo publicado nas redes sociais, Rita Matias respondeu às palavras de Catarina Furtado, questionando os valores pagos aos apresentadores da televisão pública:
“Indecente e imoral é o salário que a Catarina Furtado recebe, pago pelos contribuintes portugueses. Estamos a falar de cerca de 15 mil euros por mês!”, afirmou a parlamentar.
A deputada acrescentou que a apresentadora estaria a interpretar a entrevista de forma superficial, baseando-se em pequenos excertos divulgados nas redes sociais ou na imprensa:
“Catarina Furtado resume 18 minutos de entrevista a dez segundos, ou a uma frase retirada do ‘Expresso’, cuja independência é bem conhecida.”
"Tachos e Tachinhos" na RTP?
Rita Matias foi ainda mais longe, afirmando que os salários elevados na RTP são injustificáveis e prometendo mudanças caso o Chega chegue ao Governo:
“Não reconheço no trabalho da Catarina uma necessidade para este valor. O salário dela é superior ao do Presidente da República ou ao do Primeiro-Ministro. Isto é um exemplo claro dos tachos e tachinhos na RTP, que vamos combater.”
Reflexão Final
Este episódio entre Catarina Furtado e Rita Matias expõe não apenas um conflito de opiniões, mas também um debate sobre ética, responsabilidade pública e a forma como o dinheiro dos contribuintes é gerido. A questão do salário dos apresentadores da televisão pública tem sido levantada diversas vezes, mas raramente chega a uma discussão tão direta.
Por outro lado, também se deve refletir sobre o tom do discurso político e mediático. A utilização de termos como “ignorante” ou “indecente” pode acentuar divisões e afastar o diálogo construtivo. É fundamental que figuras públicas, sejam elas da política ou da comunicação social, mantenham um equilíbrio entre crítica legítima e respeito mútuo.
No fundo, esta troca de palavras revela uma realidade cada vez mais presente em Portugal: a tensão entre a classe política e os meios de comunicação, e o papel do cidadão em questionar quem representa os seus interesses — seja na televisão ou no Parlamento.
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