Explosão na Rússia! Vulcão Entra em Erupção Após Sismo Devastador de 8,8!

Erupção do Vulcão Klyuchevskoy Após Sismo de 8,8 Abala Kamchatka, na Rússia

Poucas horas antes, um violento sismo de magnitude 8,8 foi registado ao largo da península de Kamchatka, no extremo oriental da Rússia, provocando alertas de tsunami em vários países banhados pelo Oceano Pacífico. Trata-se do mais forte terramoto na região desde 1952, segundo os dados divulgados.

Na sequência deste poderoso abalo sísmico, o vulcão Klyuchevskoy, localizado na mesma região, entrou em erupção. A informação foi confirmada pelo Serviço Geofísico da Academia das Ciências da Rússia, através da sua delegação em Kamchatka, numa publicação feita no Telegram e citada pela agência russa TASS.

“Neste momento, o Klyuchevskoy está em erupção”, referem os cientistas, alertando para a possibilidade de nova atividade sísmica e vulcânica.

Atividade Solar Pode Ter Influenciado o Sismo

Segundo Yelena Kobeleva, diretora da secção do Baical do Serviço Geofísico da Academia das Ciências da Rússia, este sismo em Kamchatka poderá ter sido potenciado por atividade solar intensa.

A especialista afirmou que, recentemente, ocorreu também um sismo invulgar de magnitude 5 no Cazaquistão, país onde tais fenómenos são raros. Para Kobeleva, a correlação entre o aumento da atividade solar, com tempestades geomagnéticas e erupções solares, e o aumento da atividade sísmica merece especial atenção por parte da comunidade científica.

De acordo com os dados mais recentes, o epicentro do terramoto situou-se a 17 quilómetros da costa, na baía de Avacha, sendo classificado como um sismo pouco profundo. A localização de Kamchatka, uma zona de intensa instabilidade geológica, faz com que ali possam ocorrer sismos tectónicos, submarinos e vulcânicos de forma simultânea.

Réplica de 6,2 e Avaliação de Danos em Curso

Horas após o primeiro abalo, foi registado um novo terramoto de magnitude 6,2 na península, pelas 21h56 locais (10h56 em Lisboa). O epicentro situou-se a uma profundidade de 69 quilómetros e a cerca de 200 quilómetros a leste de Petropavlovsk-Kamchatski, a capital regional.

Num curto espaço de tempo, ocorreram 13 réplicas, todas com magnitudes superiores a 5,5, o que está a dificultar a avaliação total dos danos. As autoridades locais alertam que este processo de avaliação pode demorar vários dias ou até uma semana.

Segundo especialistas internacionais, o sismo registado em Kamchatka é já classificado como o oitavo mais forte do mundo desde que há registos modernos.


Reflexão Final

Eventos como este recordam-nos da força incontrolável da natureza e da necessidade de estarmos cada vez mais preparados para fenómenos naturais extremos. A conjugação de atividade solar intensa com movimentos tectónicos nesta zona do globo levanta questões importantes sobre a relação entre o cosmos e a Terra. Além disso, reforça a importância do investimento em ciência, monitorização sísmica e educação preventiva. Em tempos em que as alterações climáticas e a instabilidade natural parecem mais presentes do que nunca, a vigilância e a antecipação são as nossas maiores aliadas.

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