Rui Oliveira: “Sou livre para amar, seja homem ou mulher”

Aos 61 anos, o apresentador afirma viver com autenticidade e sem rótulos

Rui Oliveira, conhecido apresentador e companheiro de Manuel Luís Goucha, abriu o coração numa conversa intimista sobre identidade, amor e liberdade. Aos 61 anos, diz viver sem filtros, sem vaidade e sem paciência para agradar a todos. “Já não engulo sapos de ninguém”, afirma com convicção.

De “marido de Goucha” a figura independente da televisão

Durante muito tempo, Rui foi apresentado como “o marido de Goucha”. Hoje, assume que essa etiqueta nunca o definiu. “Sempre fui eu próprio. A Imprensa é que insistia nesse rótulo. Claro que não era agradável, mas nunca me impediu de ser quem sou”, explica.

Apesar da ligação mediática com um dos rostos mais conhecidos da televisão portuguesa, Rui garante que o seu percurso profissional foi construído com mérito próprio. “Não estou onde estou por ser casado com o Manuel. Estou porque tenho valor e reconhecem isso.”

Amor sem género: “Importa a pessoa, não o sexo”

Questionado sobre a sua orientação afetiva, Rui é claro: “Sou livre para amar, seja homem ou mulher.” Embora esteja numa relação de longa data com Manuel Luís Goucha, admite que o amor não tem género. “Se amanhã nos separássemos, continuaria a amar quem me fizesse sentir completo, independentemente do sexo.”

Descobertas e identidade: um percurso pessoal

Sobre a sua vivência enquanto homem gay, Rui partilha que a descoberta da sua identidade foi natural e progressiva. “Tudo começa na adolescência, nas amizades, nas brincadeiras. É aí que nos vamos conhecendo e percebendo quem somos.”



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