Susana Gravato, de 49 anos, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, foi encontrada sem vida esta terça-feira na sua residência, na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos, distrito de Aveiro. A notícia foi confirmada pelas autoridades e pelo município.
O alerta foi dado depois de uma amiga ter perdido o contacto com Susana durante uma chamada telefónica. Preocupada, avisou o marido da vereadora, que regressou de imediato a casa. Ao chegar, encontrou a esposa inanimada no sofá e acionou os meios de socorro, mas já nada pôde ser feito.
Os primeiros alertas chegaram pelas 15h08, quando o marido de Susana informou que a encontrara em paragem cardiorrespiratória. Equipes médicas dos Bombeiros de Vagos e da VMER foram chamadas ao local, tendo iniciado manobras de reanimação que não puderam evitar o óbito.
A Polícia Judiciária de Aveiro foi acionada para investigar as circunstâncias da morte. Em algumas fontes há indicação de que partes da casa apresentavam indícios de terem sido remexidas, o que levanta suspeitas sobre o que poderá ter acontecido.
Susana Gravato era licenciada em Direito desde 2001, natural de Ílhavo e residente desde a infância na região da Gafanha da Vagueira. Militante do PSD desde 1994, iniciou o seu percurso político como deputada municipal em 2009 e mais recentemente exercia funções como vereadora do executivo cessante (2021–2025) com diferentes pelouros.
O presidente da Câmara Municipal de Vagos, João Paulo Sousa, lamentou a perda, afirmando estar “em choque e consternado”. Até ao momento, não foram divulgados detalhes adicionais sobre as causas ou cenário completo do acontecimento.
💭 Reflexão final
A morte súbita de Susana Gravato recorda-nos a fragilidade da vida e a importância de estarmos atentos às circunstâncias que rodeiam fenómenos tão graves quanto uma paragem cardiorrespiratória. Quando a dor e o mistério se cruzam, a investigação torna-se vital para respeitar a memória de quem partiu e buscar respostas para os que ficam.
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