O concelho de Vagos enfrenta uma tragédia que abalou a comunidade local. Susana Gravato, vereadora do executivo municipal de Vagos, foi morta por disparo de arma de fogo dentro da sua própria casa, na Gafanha da Vagueira. As autoridades identificaram o autor como sendo o seu filho, de apenas 14 anos, que já se encontra detido pela Polícia Judiciária (PJ).
Segundo o relatado oficial, o alerta foi dado ao 112 no início da tarde de segunda-feira, quando o marido tentou reanimar a vítima no local. A PJ declarou que o menor é indiciado por homicídio qualificado, sendo que a arma utilizada pertencia ao pai da vítima e foi recuperada pela polícia.
Susana Gravato tinha 49 anos, era licenciada em Direito e desempenhava o cargo de vereadora no executivo cessante (2021-2025) da Câmara Municipal de Vagos, com pelouros como Ambiente, Justiça, Administração Geral, Saúde e Coesão Social. Natural de Ílhavo, residia desde criança na Gafanha da Vagueira.
Até ao momento não foram divulgados mais detalhes sobre o que motivou o ataque. A Câmara Municipal já manifestou pesar e declarou luto oficial, enquanto a investigação segue o seu curso sob a jurisdição da PJ de Aveiro.
💭 Reflexão Final
Esta caso recorda-nos que, por trás dos cargos públicos e da imagem institucional, existem vidas reais, famílias vulneráveis e momentos de tensão que se podem desaguar em tragédia. A perda de uma vereadora conhecida e ativa no serviço público levanta questões sobre saúde mental, conflitos familiares e segurança doméstica. Que este momento sirva de alerta e motivação para reforçar apoio social, diálogo e prevenção nos contextos mais próximos de nós.

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