Sofia Aparício denuncia: “Fui raptada” após detenção pelas forças israelitas

Na noite de quarta-feira, 1 de outubro, Joana Mortágua revelou publicamente que a sua irmã, Mariana Mortágua, tinha sido detida por Israel. A deputada encontrava-se a bordo de uma embarcação da flotilha humanitária com destino à Faixa de Gaza, acompanhada pela atriz Sofia Aparício.

As duas viajavam numa missão que levava alimentos e material médico para a população palestiniana. Horas mais tarde, já durante a madrugada, também Miguel Duarte foi intercetado pelas forças israelitas, segundo avançou o liveblog da SIC Notícias dedicado ao conflito no Médio Oriente.

Após as detenções, começaram a ser divulgados vídeos previamente gravados pelos três portugueses. Neles, cada um relatava o que poderia acontecer durante a viagem. Numa das mensagens, Sofia Aparício afirmou de forma contundente:
"Fui levada contra a minha vontade pelas forças de Israel. Fui raptada."

Também Mariana Mortágua e Miguel Duarte relataram situações semelhantes, deixando claro que a interceção das embarcações aconteceu sem o consentimento dos tripulantes.

Entretanto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já reagiram ao caso. Marcelo garantiu que Portugal está a prestar “todo o apoio consular” aos cidadãos detidos, enquanto Luís Montenegro afirmou esperar que “tudo se processe com normalidade” e que os três ativistas regressem em segurança a Portugal.


Reflexão Final

O episódio vivido por Sofia Aparício, Mariana Mortágua e Miguel Duarte levanta questões sérias sobre os limites da intervenção humanitária em cenários de conflito. Independentemente das diferentes opiniões políticas, importa recordar que estas ações têm como objetivo ajudar populações que enfrentam fome e falta de cuidados médicos. A coragem de quem arrisca a liberdade para levar esperança a outros deve ser, no mínimo, motivo de respeito e reflexão.



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