Novos dados: Afinal, o filho da vereadora de Vagos não queria matar a mãe

Novos dados revelam que o filho da vereadora Susana Gravato não planeava matar a mãe. O adolescente de 14 anos queria fugir de casa e foi surpreendido pela vítima.

🕯️ Reviravolta no caso que chocou Portugal

O homicídio de Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, continua a gerar comoção nacional. A autarca foi morta a tiro pelo próprio filho, de apenas 14 anos, no dia 21 de outubro de 2025. Inicialmente, acreditava-se que o jovem teria simulado um assalto após o crime. No entanto, novas informações revelam que o plano original era fugir de casa — e não matar a mãe.

🧭 O plano: fuga, dinheiro e uma arma escondida

Filho da vereadora queria fugir e foi surpreendido. Segundo o jornal O Ponto, o adolescente terá revirado a casa à procura de dinheiro e objetos pessoais para levar consigo. A desordem não foi encenação, mas parte da preparação para a fuga. Quando a mãe o surpreendeu, o jovem disparou dois tiros contra ela e um terceiro contra o próprio telemóvel, que atirou para a piscina de um vizinho para evitar rastreamento.

⚰️ Arma escondida na campa dos avós

Após o crime, o rapaz dirigiu-se ao cemitério da Gafanha da Boa Hora, onde escondeu a arma na campa dos avós paternos, com a ajuda de um amigo. Mais tarde, confessou tudo à Polícia Judiciária, incluindo o local onde ocultou a pistola.

🧑‍⚖️ Consequências legais e funeral da vítima

Apesar da gravidade do crime, o jovem não pode ser condenado criminalmente por ter apenas 14 anos. Foi-lhe aplicada uma medida cautelar de internamento em centro educativo, em regime fechado. O funeral de Susana Gravato realizou-se no sábado, 25 de outubro, na Igreja da Gafanha da Boa Hora, com forte presença da comunidade local.

📝 Reflexão: Quando o desespero se transforma em tragédia

A nova versão dos factos revela um cenário ainda mais complexo e doloroso. O que parecia um ato premeditado pode ter sido uma decisão impulsiva, nascida de um conflito familiar profundo. Este caso obriga-nos a repensar o acompanhamento emocional dos jovens e a escuta ativa dentro das famílias.

A tragédia não começou com o disparo — começou com o silêncio.

Fontes:

  • O Ponto – Novos dados sobre o plano do adolescente
  • Flash! – Revelações sobre o telemóvel e a arma
  • Correio da Manhã – Funeral e investigação


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