Motards causam mal-estar em lar de idosos em Évora

Motards entram em lar de idosos em Évora e provocam mal-estar entre utentes. O episódio gerou indignação nas redes sociais e está a ser alvo de críticas públicas.

🏍️ Visita inesperada causa desconforto em ambiente sensível

Um grupo de motards entrou esta semana num lar de idosos em Évora, alegadamente com o objetivo de animar os utentes. No entanto, o momento acabou por gerar desconforto entre vários residentes e funcionários, com relatos de barulho excessivo, agitação e falta de preparação para a visita. As imagens do episódio, divulgadas nas redes sociais, mostram os motards a circular no espaço com os motores ligados e a interagir com os idosos de forma considerada invasiva por alguns familiares.

📹 Reações nas redes sociais: entre a indignação e o debate

O vídeo rapidamente se tornou viral, com centenas de comentários a criticar a iniciativa. Muitos utilizadores consideraram a ação “desrespeitosa” e “desadequada ao contexto de fragilidade dos utentes”. Outros questionaram a autorização da direção do lar e a ausência de medidas de segurança ou acompanhamento psicológico.

“O meu pai vive nesse lar. Está doente e ficou assustado com o barulho. Isto não é animação, é imprudência”, escreveu uma utilizadora no Facebook.

🧑‍⚕️ Especialistas alertam para os riscos emocionais

Gerontologistas e psicólogos alertam que visitas não planeadas e com estímulos intensos podem provocar ansiedade, confusão ou mesmo crises em idosos com demência ou problemas cognitivos. A animação em lares deve ser adaptada ao perfil dos utentes e realizada com acompanhamento técnico.

📝 Reflexão: Boas intenções não dispensam bom senso

A iniciativa dos motards pode ter partido de uma intenção positiva, mas revela a importância de respeitar os limites emocionais e físicos dos idosos. A empatia exige escuta, preparação e respeito pelo espaço dos outros. O entretenimento em ambientes geriátricos deve ser seguro, sereno e ajustado às necessidades dos residentes.

Nem toda a surpresa é bem-vinda — sobretudo quando o silêncio é parte da rotina.

Fontes:

• TVI