Guarde dinheiro vivo: o alerta é sério e vem de especialistas de catástrofes

Num tempo em que quase tudo se paga com cartões ou telemóveis, a recomendação pode parecer fora de moda — mas o alerta é real e vem de especialistas financeiros. O Banco Central dos Países Baixos aconselha cada cidadão a manter uma pequena reserva de dinheiro vivo em casa, suficiente para lidar com emergências que impeçam o uso de meios digitais.

Segundo a instituição, cada adulto deve ter pelo menos 70 euros em numerário, enquanto cada criança deve dispor de 30 euros, valores que podem ser cruciais em situações de falha elétrica, ciberataques ou colapsos temporários dos sistemas bancários.

O objetivo, explica o banco, é garantir que a população consiga continuar a comprar bens essenciais — como alimentos, água ou medicamentos — mesmo que os pagamentos digitais fiquem inoperacionais por algumas horas ou dias.

“Num mundo cada vez mais digital, é importante que os cidadãos não percam o hábito de usar dinheiro físico. Ele continua a ser um meio de pagamento seguro e acessível a todos”, sublinha o comunicado da entidade.

Especialistas em finanças pessoais lembram que a recomendação é prudente e aplicável em qualquer país. Em Portugal, também têm sido discutidos planos de contingência para situações de emergência tecnológica, especialmente após os recentes alertas sobre possíveis falhas nas redes elétricas e cibernéticas.


Reflexão final:

Numa era dominada pela tecnologia, é fácil esquecer a importância do dinheiro físico. Este alerta recorda-nos que, por mais práticos que sejam os pagamentos digitais, a segurança e a preparação continuam a ser valores essenciais. Guardar uma pequena quantia em numerário pode não mudar a vida no dia a dia, mas pode fazer toda a diferença num momento de crise.



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