O professor universitário e ex-presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes, de 81 anos, está em estado grave no Hospital de São José, em Lisboa, depois de ter sido esfaqueado várias vezes, este segunda-feira de manhã, na sua própria casa.
As autoridades policiais indicam que a principal suspeita do ataque é a filha da vítima, que já terá sido detida pela Polícia Judiciária.
Testemunhas relataram que os agentes da Polícia de Segurança Pública chegaram ao local por volta das 13h54, em resposta a uma chamada por “agressão doméstica”, e encontraram José Manuel prostrado no chão, coberto de sangue, com múltiplos ferimentos no abdómen, mãos e pernas — bem como hematomas nos olhos, aparentemente causados por agressão manual.
Por outro lado, nas redes sociais, foram publicadas declarações marcantes da filha, identificada como Ana Rawson, onde afirma:
“Eu acho que deixei o meu pai sem olhos, mas devem ouvir dizer que morreu pacificamente.”
O caso está agora a ser investigado pela Polícia Judiciária, com a vítima em estado grave mas, segundo fontes, com ligeira melhoria — embora o risco de agravamento se mantenha.
💬 Reflexão final
Este incidente recorda a realidade dolorosa da violência doméstica e o impacto devastador que pode ter nas famílias — mesmo entre pessoas que parecem levar uma vida pública de destaque. O caso do professor José Manuel Anes sublinha duas coisas: a fragilidade humana e a importância de atenção às relações familiares que sofrem em silêncio. Que esta situação nos ajude a olhar com mais empatia e rigor para os sinais de alerta que surgem no cotidiano.
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