O INEM expressou esta quarta-feira, 24 de setembro, o seu mais profundo pesar pelo falecimento de Francisco Cebola, enfermeiro da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Portalegre.
Nas redes sociais, o instituto manifestou condolências aos familiares, amigos e colegas, com destaque para a equipa do Hospital de Portalegre e todos os profissionais da VMER.
“O legado do Francisco viverá na memória de todos os que com ele partilharam a missão de salvar vidas”, lê-se no comunicado.
O Que se Sabe Até Agora
-
Francisco Cebola faleceu de forma repentina aos 62 anos, segundo notícias locais.
-
Era membro da equipa VMER de Portalegre, que garante respostas médicas de emergência em mobilidade.
-
De acordo com o jornal Alto Alentejo, ele terá sentido-se mal durante o serviço numa prova, sendo vítima de uma doença súbita.
A VMER é um serviço pré-hospitalar de emergência, equipado com médico e enfermeiro, desenhado para responder rapidamente a acidentes ou emergências graves.
Este óbito ocorre num momento delicado para a VMER de Portalegre: a viatura, segundo a Câmara Municipal, esteve inoperacional durante 480 horas nos primeiros sete meses do ano devido à escassez de médicos.
Reflexão
A morte de Francisco Cebola é uma tragédia pessoal e profissional que lembra o risco e o sacrifício intrínsecos à vida dos que trabalham em emergência médica. Quando perdemos um protagonista da linha de frente, não é apenas uma pessoa que se vai — é parte da confiança que a sociedade deposita nos serviços que devem proteger a vida.
Este falecimento também lança uma luz incômoda sobre fragilidades sistémicas: a necessidade urgente de garantir que unidades como a VMER estejam sempre operacionais, com pessoal e meios suficientes. Parte do legado de Francisco deveria, também, motivar reformas reais que reduzam a dependência de esforço individual e tornem a proteção da vida uma missão sustentável.
Comentários
Enviar um comentário
Obrigado pelo teu comentário! Comentários ofensivos ou publicitários serão removidos.