Família de Diogo Jota Forçada a Abandonar Casa Após Tragédia: “Era Aqui um Inferno”

O dia que mudou tudo

Em julho, Portugal foi abalado pela notícia da morte trágica de Diogo Jota e do irmão, André Silva, vítimas de um acidente de viação em Espanha. Dois meses depois, o avô paterno dos jovens futebolistas, Fernando Silva, partilhou como viveu as primeiras horas após a tragédia.

Descoberta pela televisão

Em entrevista à revista TV 7 Dias, o avô confessou que soube da morte dos netos através da televisão, descrevendo o choque vivido. Para além da dor, rapidamente percebeu que o ambiente em casa se tornara insustentável.

“Um inferno de carros”

Fernando Silva contou que, perante a presença constante da polícia e da comunicação social, ele e a esposa, Deolinda, tiveram de sair de casa. “Aqui era só carros da polícia e jornalistas. Era um inferno. Tivemos de fugir”, desabafou.

O regresso cauteloso

Mais tarde, com o apoio de uma pessoa de confiança e com a ajuda de vizinhos, regressaram ao lar. “Um vizinho estava a organizar tudo e avisou-nos para podermos voltar. Só nessa altura regressámos”, explicou.

O silêncio em torno do acidente

Sobre o acidente em si, Fernando admite não ter detalhes concretos. “Só sei o que vi na televisão. Não perguntei nada ao meu filho e ele também não contou nada”, afirmou, revelando que a família continua a viver envolta em silêncio e dor.

O apoio entre familiares

Apesar do sofrimento, Fernando e Deolinda têm recebido apoio do filho, Joaquim, e da nora, Isabel Silva. “Eles vêm cá todas as semanas. Ainda agora estiveram três dias connosco. A minha nora não quer ouvir falar de nada nem ver televisão. O meu filho aguenta-se, mas sente tudo cá dentro, como eu”, partilhou o avô.


Reflexão final

A tragédia que abalou a família de Diogo Jota é também um retrato de como, para além da dor da perda, surgem as dificuldades de enfrentar a exposição pública. Entre homenagens e silêncios, resta-lhes a força do amor familiar para suportar o peso de uma ausência que nunca será esquecida.



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