O regresso a um lugar de memórias
Maria João Salgado, companheira de longa data de Ricardo Salgado, foi recentemente vista na Praia do Pego, na Comporta, em clima descontraído com uma amiga. Longe estão os dias em que a família Espírito Santo vivia verões de luxo na região, recebendo amigos influentes e desfrutando da sua imponente casa junto ao mar — propriedade que perdeu após o colapso do Banco Espírito Santo (BES).
Uma vida sem o parceiro de sempre
Desde que Ricardo Salgado, aos 81 anos, foi diagnosticado com Alzheimer, Maria João assumiu a função de sua principal cuidadora. Recentemente, a Justiça atribuiu-lhe o estatuto de “maior acompanhado” para o marido, passando a ser responsável por todas as decisões em seu nome. O agravamento da doença obrigou a família a adaptar a casa em Cascais, onde o antigo banqueiro vive de forma discreta e dependente de terceiros para tarefas básicas.
Verão diferente na Comporta
Este ano, Maria João regressou à Comporta, mas sem o marido. Optou por ficar fora da área concessionada do conhecido bar JNcQUOI, desfrutando de banhos de sol e até das tradicionais bolas de Berlim. Embora a família tenha perdido a moradia de luxo e os terrenos na Herdade da Comporta, alguns membros do clã ainda mantêm casas na região, fazendo dela um ponto de reencontro.
Um património que já não existe
O casal vive hoje com o apoio financeiro da filha Catarina Amon, casada com o milionário suíço Philippe Amon, herdeiro da SICPA. Segundo declarações em tribunal, Maria João recebe uma mesada de 40 mil euros para manter a casa de Cascais e assegurar as despesas do casal.
Memórias e realidades
Apesar das dificuldades, a tradição de celebrar o aniversário de Ricardo Salgado na Suíça, no castelo dos Amon, mantém-se. Este ano, após as festividades, Maria João seguiu sozinha para a Comporta, revivendo memórias de um passado que dificilmente voltará.
Reflexão final:
A história de Maria João Salgado mostra como a vida pode mudar de forma drástica, mesmo para quem já viveu no topo. Entre memórias de luxo e a realidade de uma doença que não perdoa, resta-lhe encontrar momentos de serenidade em lugares que guardam histórias — não de poder e fortuna, mas de vida partilhada.
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