Mãe de Paulo Portas faz revelação dolorosa sobre Teresa Caeiro e as suas “dependências” que a arrastaram para o lado difícil da vida
Uma despedida marcada pela dor
Teresa Caeiro, antiga deputada do CDS, morreu no dia 14 de agosto, aos 56 anos, deixando o meio político e muitos amigos em choque. Conhecida carinhosamente como Tegui, foi lembrada não apenas pela carreira, mas sobretudo pela mulher de afetos e fragilidades que marcou todos os que a conheceram.
A homenagem de Helena Sacadura Cabral
Entre as muitas mensagens de pesar, destacou-se a de Helena Sacadura Cabral, mãe de Paulo Portas, figura que lançou a carreira política de Teresa. Emocionada, recordou a amiga com um texto profundo, sublinhando a sua luta constante contra as “pedras” que a vida colocou no seu caminho.
Uma mulher em busca de força
“Era, talvez, das pessoas mais carentes de afeto que encontrei. E, também, das mais protegidas por esse mesmo afeto”, escreveu Helena, lembrando a dualidade de Teresa. Apesar da perceção de fragilidade, afirmou ter testemunhado momentos de grande força da ex-deputada. Contudo, reconheceu que “dependências” a arrastavam para “o lado difícil da vida”.
Entre afetos e dores
Segundo Helena Sacadura Cabral, não era a política que unia as duas, mas sim conversas sobre o que realmente faz falta a qualquer ser humano: amor, alegria e autoconhecimento. Ainda assim, a sua amiga admitiu que Teresa nem sempre conseguiu ultrapassar os obstáculos. “Choro por saber que, com tantos amigos a protegê-la, ela não tivesse tido a capacidade de sublimar as pedras da vida”, concluiu.
Uma vida interrompida cedo demais
Teresa Caeiro foi encontrada sem vida em casa pelo único filho, Pedro, fruto do casamento com Vasco Rato. Mais tarde, viveria uma relação de seis anos com o escritor Miguel Sousa Tavares, mas não voltaria a assumir publicamente outra relação.
Reflexão final:
A despedida de Teresa Caeiro deixa evidente como a vida, apesar de cercada de amor e amizades, pode ser marcada por lutas silenciosas. Helena Sacadura Cabral recorda não apenas a política, mas a mulher frágil e forte, que procurava constantemente o equilíbrio. A sua morte prematura lembra-nos que, muitas vezes, mesmo rodeados de carinho, as batalhas interiores podem ser as mais difíceis de vencer.
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