Dois Jovens Que Deixaram Marcas Eternas nas Comunidades de Caminha e Cerveira
Tiago André Fernandes Sousa, de apenas 17 anos, e Pedro Nuno Martins da Silva, com 18, são os nomes que nos últimos dias ecoam com tristeza pelas ruas de Caminha, Cerveira e Viana do Castelo. Eram mais do que colegas: eram amigos unidos pela juventude, pela escola, pelos sonhos. Ambos frequentavam o polo de Caminha da ETAP – Escola Profissional, onde deixaram uma marca profunda entre colegas, professores e funcionários.
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Tiago, natural de Vila Nova de Cerveira, conciliava os estudos com a sua paixão pelo futebol. Era jogador dos sub-19 do Clube Desportivo de Cerveira, um jovem descrito como respeitador, dedicado e sempre pronto a ajudar. Dentro das quatro linhas, dava tudo pela equipa. Fora delas, era um exemplo para muitos. Já Pedro, oriundo de Viana do Castelo, tinha um coração entregue à cultura popular. Integrava o Rancho Folclórico de Dem, onde partilhava com orgulho as tradições portuguesas. A sua presença alegre e empenhada era sentida em cada ensaio, em cada atuação.
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A tragédia aconteceu na madrugada de sábado, 21 de junho, pouco depois da uma da manhã. Os dois jovens seguiam numa viatura acompanhados por uma amiga de 15 anos, no regresso a casa. Na Estrada Nacional 13, já em Moledo, no concelho de Caminha, o carro embateu violentamente contra uma árvore. Pedro, que conduzia, terá perdido o controlo do veículo. As consequências foram fatais para os dois rapazes. A jovem que os acompanhava sobreviveu, mas carrega agora o peso de uma perda irreparável.
Tanto o clube como a escola manifestaram publicamente o seu pesar nas redes sociais, homenageando os dois estudantes que, em tão pouco tempo, tocaram tantas vidas. Também a comunidade local e os círculos digitais têm expressado a sua dor, partilhando mensagens, fotos e memórias, lembrando Tiago e Pedro como dois jovens cheios de vida, de talento, e acima de tudo, de humanidade.
E agora, o que fica? Fica a memória. Fica a saudade. Fica o silêncio que invade os campos de futebol, os corredores da escola, e os palcos do folclore. Fica a ausência que pesa mais do que qualquer palavra.
Mas também fica o exemplo. O exemplo de dois jovens que, embora tenham partido cedo demais, viveram com paixão, com entrega, com autenticidade. O tempo que passaram connosco, embora curto, foi preenchido com momentos verdadeiros. E é isso que devemos guardar: os sorrisos, as conquistas, os gestos simples de amizade.
Este trágico acidente lembra-nos da fragilidade da vida. Num segundo tudo muda. E é por isso que devemos valorizar cada instante, abraçar os nossos, dizer o que sentimos, perdoar mais depressa e viver com mais consciência. Tiago e Pedro deixaram-nos cedo, mas deixaram um legado – o de sermos mais humanos, mais presentes, mais gratos.
A vida continua, sim. Mas com eles no coração de todos aqueles que tiveram o privilégio de os conhecer.
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