O Que Levou ao Trágico Acidente de Viação que Matou Simão Gonçalves?

 Simão Gonçalves, um jovem de apenas 14 anos, perdeu a vida num trágico acidente de viação ocorrido na freguesia de Gémeos, em Celorico de Basto. O adolescente seguia no banco traseiro de um veículo que capotou e caiu numa ravina, na tarde de quinta-feira, numa situação que envolveu outros quatro menores, com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos.

O grupo de amigos, numa tentativa inconsequente de se aventurar por caminhos rurais, seguiu numa viatura conduzida por um dos jovens, que não possuía carta de condução. O passeio, que inicialmente parecia uma diversão entre amigos, rapidamente se transformou numa tragédia. O carro saiu da estrada e precipitou-se por uma ribanceira, capotando várias vezes antes de imobilizar-se. Infelizmente, Simão ficou encarcerado no interior do veículo, sem qualquer possibilidade de escapar pelos próprios meios. Os restantes ocupantes, embora feridos, conseguiram sair do automóvel e sobreviveram com lesões consideradas ligeiras.

Os Bombeiros Celoricenses foram acionados de imediato, deslocando-se para o local do acidente, no Lugar das Casas Novas, por volta das 18h10. Quando chegaram, encontraram a viatura destruída numa zona de mata, após uma queda de cerca de cinco metros. Apesar dos esforços das equipas de emergência para socorrer Simão, os ferimentos que sofreu revelaram-se fatais. O jovem era atleta da Associação de Futsal de Celorico de Basto e filho de um militar da GNR do posto local, o que tornava a dor da perda ainda mais profunda para a comunidade.

A GNR está a investigar o caso para apurar com exatidão as circunstâncias em que ocorreu o acidente. A condução por menores é uma prática perigosa e ilegal, e situações como esta trazem à tona a importância de educar os jovens para os riscos associados à imprudência na estrada.

Na sexta-feira, as redes sociais encheram-se de mensagens de dor e homenagens a Simão. Colegas, amigos e familiares expressaram o choque e a tristeza pela sua partida prematura. O luto sentiu-se por toda a comunidade, especialmente entre os colegas de escola e da equipa de futsal, que recordavam o jovem como um rapaz alegre, dedicado ao desporto e sempre pronto para ajudar.

Infelizmente, episódios como este servem de alerta para os perigos da irresponsabilidade ao volante. Muitas vezes, os jovens sentem-se invencíveis, acreditando que nada de mal pode acontecer, mas a realidade é bem diferente. O caso de Simão deve ser um lembrete da importância de respeitar as regras de trânsito e de nunca subestimar os riscos das estradas, mesmo em percursos aparentemente inofensivos. Que esta perda sirva para consciencializar outros jovens e evitar futuras tragédias. A dor da família e dos amigos será eterna, mas que a memória de Simão inspire uma maior responsabilidade entre os que ficam. Siga o nosso canal Aqui

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