Cristina Ferreira Enfrenta Penhora de Bens: Dívida à SIC Já Ultrapassa 4 Milhões de Euros

O Caso Judicial: Rescisão Unilateral do Contrato

Cristina Ferreira está a enfrentar um processo judicial movido pela SIC, que exige o pagamento de mais de 3,3 milhões de euros devido à rescisão unilateral do contrato que a ligava à estação de Francisco Pinto Balsemão. Com os juros acumulados, o valor já ultrapassa os 4 milhões de euros.

Em julho de 2020, a apresentadora, atualmente com 47 anos, abandonou a SIC após dois anos, para regressar à TVI como acionista da Media Capital e diretora de Entretenimento e Ficção. Esta decisão violou o contrato que estaria em vigor até 2022. Em resposta, o tribunal condenou a empresa Amor Ponto Lda., gerida por Cristina Ferreira e pelo pai, António Ferreira, a indemnizar a SIC.

Decisão do Tribunal: Penhora de Bens e Contas Congeladas

De acordo com o Correio da Manhã, o Tribunal de Sintra determinou a penhora de bens da empresa Amor Ponto Lda., como forma de assegurar o cumprimento da sentença. Além disso, as contas bancárias da empresa foram congeladas, e várias entidades que mantêm ou mantiveram relações comerciais com a empresa começaram a ser notificadas na última semana. Entre essas entidades encontra-se a Media Capital, proprietária da TVI.

Revelações no Programa Noite das Estrelas

No programa Noite das Estrelas, Tia Maya divulgou novos detalhes sobre o caso, citando um exclusivo da Vidas/Correio da Manhã. A comentadora afirmou:

“Cristina Ferreira tem penhorados bens e rendimentos da empresa Amor, Lda., detida pela apresentadora e pelo pai. É através desta empresa que Cristina celebra contratos televisivos.”

Tia Maya acrescentou:

“Ao que o Correio da Manhã apurou, contas bancárias também foram congeladas. Várias entidades com as quais a apresentadora, ou melhor, a empresa trabalha, ou já trabalhou, começaram na semana passada a ser notificadas. Entre elas, a Media Capital, como sabem, dona da TVI. A decisão surge no âmbito do processo que opõe a SIC a Cristina Ferreira, por causa da rescisão unilateral do contrato. A empresa Amor Ponto Limitada foi condenada a pagar mais de 3,3 milhões de euros, e é esse pagamento que a SIC pretende acautelar.”

Impacto no Mundo Televisivo

Este processo judicial, que envolve valores superiores a 4 milhões de euros, representa um caso emblemático das consequências legais de decisões estratégicas no mundo televisivo. Além das questões financeiras, a disputa levanta preocupações sobre a gestão de carreiras mediáticas e os desafios de manter compromissos contratuais.

O desfecho deste caso será seguido de perto, não só pelos intervenientes na indústria televisiva, mas também pelo público, que acompanha de perto os desenvolvimentos na carreira de uma das figuras mais mediáticas de Portugal.